quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Vila do Conde - Junho de 2011

Vila do Conde
Junho de 2011
 
Uma das últimas deslocações a bordo da minha Peugeot Sum-Up, a penúltima, que momentos mágicos me proporcionou.

A escolha recaiu sobre Vila do Conde.

A autocaravana, onde normalmente esta scooter viaja, ficou aparcada. Detesto a confusão do Verão no litoral português.
 
 
 
A investida foi mesmo o antigo Convento, hoje abandonado, uma monumental obra que merecia outro tipo de sorte.
 
 
Logo ali ao lado, tivemos o prazer de encontrar a Igreja com as portas abertas para um casamento, algo raro nos dias que correm.
 
E mais raro é encontrar aquele templo de portas abertas, um monumento que encerra em si histórias de muitos séculos, com túmulos e sinais que nos fazem recuar no tempo e imaginar como teria sido a vida dos que ali gastaram seus dias.
 
 
 
Por toda a redondeza se encontram sinais que marcaram uma época bem distante mas que sobreviveram até aos nossos dias para nos fazer sonhar em como foi possível o ser humano, sem as tecnologias que hoje conhecemos, erger tão monumentais obras!
 
 
 
 
 
O Rio Cávado logo ali em baixo e o Atlântico esperando para o acolher.
 
 
 
 
 
Autênticas obras-de-arte aquelas que transportavam o precioso líquido que alimenta a Vida do Ser Humano.
 
 
 
 
Grades, que separavam dois mundos distintos, o Mundo do comum dos mortais, das almas enclausuradas, muitas por opção própria, outras por imposição familiar.
 
Outros tempos, outras épocas que é preciso entender e respeitar.
 
 
 
 
Tectos magistralmente trabalhados pelas mãos sábias dos artesãos da época.
 
 
 
 
 
E túmulos, de alguém que foi muito importante para a obra, para toda uma região.
 
Não havia quem nos desse uma explicação da sua história, o que lamentamos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para lá dos poderosos gradeamentos antevê-se algo de muito belo.
 
Que segredos guardarão aquelas paredes com tantos séculos de história?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Construções que permanecerão para Memória Futura.
 
 
 
Após esta primeira investida na Cultura Nacional, nada como refrescar o corpo e logo ali ao lado, numa agradável esplanada, saborear um refrescante sumo, registando ainda assim as Festas Populares que se aproximam.
 
 
 
 
 
 
 
 
Atravessado o Cávado, nada como investigar caminhos pouco acessíveis mas nem por isso menos admiradas as paisagens proporcionadas.
 
 
 
Vila do Conde vista do outro lado do Cávado, onde poucos se aventuram.
 
 
 
 
 
 
 
Momentos de descontracção.
 
 
 
Chegada a hora do almoço, nada como um pic-nic e mais uma descoberta de um canto encantador e muito tranquilo, logo ali, ao lado da Pousada.
 
 
 
 
 
 
 
 
A Pousada, logo ali, "ao virar da esquina".
 
 
 
 
Ao longe, um objectivo delineado, que ainda não foi alcançado.
 
Talvez um dia.
 
 
 
 
Já depois do pic-nic, uma incursão muito rápida até à Igreja Matriz de Árvore.
 
 
 
 
Um Gonçalves, mas não creio que seja família!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tarde avança, o Sol convida a um refrescante mergulho nas águas gélidas do Norte de Portugal, mas nem por isso menos aproveitadas pelas gentes de todo o Mundo.
 
 
 
 
 
 
Este será um dos objectivos que mais tarde farão parte de relato.
 
 
Por enquanto, ficaremos aqui, nas águas do Atlântico, nesta praia da Foz do Cávado.
 
 
 
 
 
Animais primitivos que vencem as adversidades da vida.
 
Amantes do Sol, permanecem aqui, onde os Invernos são rigorosos e muito frios.
 
 
Mas agora, limitam-se a "secar" ao Sol, como muito humanos que mais abaixo se estendem no areal.
 
 
 
 
 
Há quem disfrute da praia no areal, abrigado das nortadas, mas há também quem goste de ir mais além, talvez mesmo além da Taprobana, quem sabe?!
 
 
 
 
 
 
 
Mais longe, mais além....
 
São momentos únicos os vividos apenas rodeado de água sem terra à vista! Inesquecíveis!
 
 
 
 
 
 
 
 
Ali está a "bichinha", muito calmamente estacionada, admirando quem sabe a paisagem!
 
 
 
 
Duas bic's muito originais, talvez propriedade de algum Companheiro do Turismo Itenerante.
 
 
 
Para nós, estava na hora do regresso a Guimarães, sempre por estradas movimentadas, ao sabor das curvas, a velocidades moderadas.
 
 
E esta é a penúltima página da Scooter Rolante baseada na Sum-Up.
 
Despeço-me com um abraço e até sempre,
 
José Gonçalves
(Guimarães)
 

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