segunda-feira, 22 de outubro de 2012

De Guimarães a Mêda - Lamego


23JUN2011
de Guimarães a Mêda
Passagem por Lamego

Esta que foi a última grande viagem da Peugeot Sum-Up, desta feita com início às costas do "Hotel Rolante", consistiu numa investida pelo interior do País, daquele Portugal Profundo, tantas vezes preterido pelos Turistas Itinerantes, ignorado pela população em geral, mas muito do agrado do "Rolante", seja qual for o meio escolhido de aí chegar.
 
O objectivo seria Mêda, mas com o esta fica um tanto distante da orla marítima, havia que efectuar o percurso com pausas e com calma.
 
E depois de uma saída já ao início da noite, de quarta-feira, de Guimarães, com a scooter às costas bem acomodada no porta-motos para tal instalado no "Hotel Rolante", sempre por estradas Nacionais, que apesar de noite teriamos todo o tempo do mundo para a viagem, chegámos a Lamego já seria quinta-feira.
 
Nesse final de semana ocorreria ali as tradicionais Festas de N. Srª. dos Remédios, mas não era esse o nosso objectivo.
 
Pernoitámos muito próximo do "centro" numa zona que me pareceu muito calma e segura, e foi-o.
 
Já na quinta-feira, optei por afastar o "Hotel Rolante" do "centro" e estacioná-lo num local de cargas e descargas em dias de expediente. Como era feriado, e a loja estaria encerrada à muito, muito tempo, foi aquele o local que me pareceu mais adequado ao instante.
 
Dali ao "centro" cerca de 15 minutinhos em calmo passeio.

 
Como estariamos ali apenas de passagem, a Peugeot Sum-Up não chegou a descer do seu pedestral, mas nem por isso deixámos de investir numa localidade que já conhecemos, apesar de sempre nos surpreender e haver sempre algo para descobrir.
 
 
O Castelo seria um dos objectivos a alcançar.
 
Tantas vezes por aqui já passámos e nunca tivemos tempo para uma deslocação a esta zona alta da cidade de Lamego que vale bem pelas suas rua e ruelas que bem acolhem quem as visita.
 
 
Ainda no "centro"  há que registar olhares, pormenores que nos farão recordar momentos vividos.
 
 
 
 
 
 
 
Sinais das Festas de N. Srª. dos Remédios.
 
 
 
Ruelas que nos convidam a entrar, rumo à parte alta da Cidade, rumo ao Castelo.
 
 
 
Ali chegados, admiramos a obra deixada pelos nossos antepassados, sinal de força onde a tecnologia ainda era inexistente.
 
 
Dali, as vistas são... soberbas.
 
Fantásticos registos são proporcionados, se bem que nunca igualem o que a visão alcança.
 
Mas avivarão as memórias, depois de muitos anos passados sobre os eventos.
 
 
O Castelo, ao mesmo tempo sede dos Escuteiros de Lamego, está muito bem cuidado e preservado, acolhedor, encantador.
 
 
 
 
Depois de uma manhã de longas caminhadas na descoberta dos cantos e recantos desconhecidos, e já depois de um almoço num dos muitos restaurantes do Centro Histórico, com preços muito interessantes, buscámos uma Zona Verde para um breve descanço antes de partirmos rumo ao nosso objectivo final.
 
Passámos pela Câmara Municipal, com os seus Jardins fronteiros muito bem cuidados e uma Zona Verde também ela muito atractiva.
 
 
Como sempre, pormenores, olhares únicos!
 
 
 
 
Meio da tarde, hora de partida.
 
Já depois de 15 horas de permanência, abandonámos o local com a promessa de voltarmos mais tarde, voltaremos sempre a locais que bem nos acolhem, seja em que forma de Turismo Itinerante.
 
Daqui rumaremos a outros cantos e recantos, desta feita, completamente desconhecidos.
 
Novas descobertas nos aguardam.
 
Uma página está virada, outras se seguirão.
 
Por agora, é só!
 
Um abraço e até sempre,
 
José Gonçalves
(Guimarães)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Vila do Conde - Junho de 2011

Vila do Conde
Junho de 2011
 
Uma das últimas deslocações a bordo da minha Peugeot Sum-Up, a penúltima, que momentos mágicos me proporcionou.

A escolha recaiu sobre Vila do Conde.

A autocaravana, onde normalmente esta scooter viaja, ficou aparcada. Detesto a confusão do Verão no litoral português.
 
 
 
A investida foi mesmo o antigo Convento, hoje abandonado, uma monumental obra que merecia outro tipo de sorte.
 
 
Logo ali ao lado, tivemos o prazer de encontrar a Igreja com as portas abertas para um casamento, algo raro nos dias que correm.
 
E mais raro é encontrar aquele templo de portas abertas, um monumento que encerra em si histórias de muitos séculos, com túmulos e sinais que nos fazem recuar no tempo e imaginar como teria sido a vida dos que ali gastaram seus dias.
 
 
 
Por toda a redondeza se encontram sinais que marcaram uma época bem distante mas que sobreviveram até aos nossos dias para nos fazer sonhar em como foi possível o ser humano, sem as tecnologias que hoje conhecemos, erger tão monumentais obras!
 
 
 
 
 
O Rio Cávado logo ali em baixo e o Atlântico esperando para o acolher.
 
 
 
 
 
Autênticas obras-de-arte aquelas que transportavam o precioso líquido que alimenta a Vida do Ser Humano.
 
 
 
 
Grades, que separavam dois mundos distintos, o Mundo do comum dos mortais, das almas enclausuradas, muitas por opção própria, outras por imposição familiar.
 
Outros tempos, outras épocas que é preciso entender e respeitar.
 
 
 
 
Tectos magistralmente trabalhados pelas mãos sábias dos artesãos da época.
 
 
 
 
 
E túmulos, de alguém que foi muito importante para a obra, para toda uma região.
 
Não havia quem nos desse uma explicação da sua história, o que lamentamos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para lá dos poderosos gradeamentos antevê-se algo de muito belo.
 
Que segredos guardarão aquelas paredes com tantos séculos de história?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Construções que permanecerão para Memória Futura.
 
 
 
Após esta primeira investida na Cultura Nacional, nada como refrescar o corpo e logo ali ao lado, numa agradável esplanada, saborear um refrescante sumo, registando ainda assim as Festas Populares que se aproximam.
 
 
 
 
 
 
 
 
Atravessado o Cávado, nada como investigar caminhos pouco acessíveis mas nem por isso menos admiradas as paisagens proporcionadas.
 
 
 
Vila do Conde vista do outro lado do Cávado, onde poucos se aventuram.
 
 
 
 
 
 
 
Momentos de descontracção.
 
 
 
Chegada a hora do almoço, nada como um pic-nic e mais uma descoberta de um canto encantador e muito tranquilo, logo ali, ao lado da Pousada.
 
 
 
 
 
 
 
 
A Pousada, logo ali, "ao virar da esquina".
 
 
 
 
Ao longe, um objectivo delineado, que ainda não foi alcançado.
 
Talvez um dia.
 
 
 
 
Já depois do pic-nic, uma incursão muito rápida até à Igreja Matriz de Árvore.
 
 
 
 
Um Gonçalves, mas não creio que seja família!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tarde avança, o Sol convida a um refrescante mergulho nas águas gélidas do Norte de Portugal, mas nem por isso menos aproveitadas pelas gentes de todo o Mundo.
 
 
 
 
 
 
Este será um dos objectivos que mais tarde farão parte de relato.
 
 
Por enquanto, ficaremos aqui, nas águas do Atlântico, nesta praia da Foz do Cávado.
 
 
 
 
 
Animais primitivos que vencem as adversidades da vida.
 
Amantes do Sol, permanecem aqui, onde os Invernos são rigorosos e muito frios.
 
 
Mas agora, limitam-se a "secar" ao Sol, como muito humanos que mais abaixo se estendem no areal.
 
 
 
 
 
Há quem disfrute da praia no areal, abrigado das nortadas, mas há também quem goste de ir mais além, talvez mesmo além da Taprobana, quem sabe?!
 
 
 
 
 
 
 
Mais longe, mais além....
 
São momentos únicos os vividos apenas rodeado de água sem terra à vista! Inesquecíveis!
 
 
 
 
 
 
 
 
Ali está a "bichinha", muito calmamente estacionada, admirando quem sabe a paisagem!
 
 
 
 
Duas bic's muito originais, talvez propriedade de algum Companheiro do Turismo Itenerante.
 
 
 
Para nós, estava na hora do regresso a Guimarães, sempre por estradas movimentadas, ao sabor das curvas, a velocidades moderadas.
 
 
E esta é a penúltima página da Scooter Rolante baseada na Sum-Up.
 
Despeço-me com um abraço e até sempre,
 
José Gonçalves
(Guimarães)