quarta-feira, 27 de abril de 2011

1º. Acidente

18 de Março de 2011
1º. Acidente


Acontece aos melhores e é um risco a que estamos sujeitos quando circulamos em duas rodas.

Não quer dizer que não aconteça com quem circula em quatro rodas, onde por vezes as consequências até são mais graves, contudo, o nosso corpo é o para-choque daí que tenhamos que ter cuidados redobrados.

E é precisamente com esse objectivo que pretendo relatar este triste e desagradável acontecimento.

Mesmo às portas da cidade de Guimarães, a cerca de 200 metros de casa, de onde saira uns minutos antes e para onde me dirigia de novo, numa zona onde existem três vias de rodagem no mesmo sentido, e circulando na via central, distrai-me por 2/3 segundos a olhar para a esquerda, quando regresso com o olhar para diante não tenho tempo nem espaço disponível à minha frente.

Uma breve tentativa de fuga para a esquerda, e a velocidade não era nada de especial, ainda toquei com a parte central lateral direita no para-choque de uma carrinha Renual Express seguindo-se um pequeno voo e consequente queda, minha e da scooter.

Resultado:
Aparentemente, uma parte da carnagem central partida, mais umas raspadelas em duas carnagens, superior e inferior, e a manete de travão torcida.
Após a queda há que avaliar os estragos nos terceiros esquecendo os danos próprios.

Na carrinha... Nada. Absolutamente nada a assinalar!

O condutor só estava preocupado com a minha queda e eu só estava preocupado com os danos que ele pudesse ter sofrido.

Ao fim de cinco minutos, se tanto, cada um seguiu o seu caminho.

Durante os breves segundos que me separavam de casa apercebi-me que nada tinha afectado a mecânica nem a direcção mas os plásticos estavam soltos.

Já no sábado de manhã dediquei-me à aventura de desmontar tudo para avaliar os estragos.

Apenas uma peça partida mas mais duas com os apoios interiores partidos e um retrovisor que também havia perdido a rosca pura e simplesmente.
 
 
 
Com super-cola 3 e massa Patex de reconstrução lá consegui montar aquilo minimamente e dali seguir para Pevidém, para a "Moto Jomi", representante da Peugeot em Guimarães, afim de mandar vir o material de substituição necessário.

Depois de montadas as peças tudo parecia com uma cara mais lavadinha e quase sem precisar de nada:



O que foi um facto é que a brincadeira ficou quase pelos 550€ e só ficou resolvida cerca de três semanas mais tarde.

Ficou também a chamada de atenção que em condução, seja ela qual fôr, os olhos não devem desviar da estrada que está à nossa frente.

Em duas rodas, o risco pode ser agravado com danos físicos, que aqui até nem existiram fruto do equipamento que possuia e da pouca velocidade a que seguia.

Fica o relato, fica a chamada de atenção, fica o alerta para todos os Companheiros de Estrada.

Da minha parte, despeço-me com um abraço e até sempre,

José Gonçalves
(Guimarães)

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